🔮 Palavras Mágicas: O que Você Está Plantando?
Era um dia chuvoso na vila onde ficava a **Cafeteria Centelha Divina**. O aroma de chocolate quente e pão de mel se espalhava pelo ar, trazendo conforto para quem chegava.
Liam entrou, mas diferente das outras vezes, **seu olhar estava escuro, carregado de tristeza**. Ele se sentou sozinho, sem dizer nada.
Dona Celeste, a dona da cafeteria, percebeu. Com seu jeito doce e sábio, se aproximou e perguntou gentilmente:
— Quer um chá quentinho, meu querido?
Liam suspirou e balançou a cabeça.
— Não, obrigado… Só queria ficar um pouco aqui.
Dona Celeste sentou-se ao seu lado, esperando que ele quisesse falar. **E então, ele desabafou.**
— Eu sempre tento ser bom com todo mundo… Tenho empatia, ajudo, tento entender as pessoas. Mas hoje… **hoje eu só recebi palavras duras.** Me disseram coisas que machucaram muito.
Ele abaixou a cabeça.
— E sabe de uma coisa? **Eu senti raiva.** Senti ódio. Me senti sozinho no mundo. **Por que as pessoas machucam quem só quer fazer o bem?**
Dona Celeste ouviu em silêncio. Então, sorriu suavemente, se levantou e voltou com uma **bandeja dourada**. Sobre ela, havia um **capuccino mágico**, polvilhado com um pouco de cacau e uma pitada de canela, e um **croissant especial**, que parecia brilhar levemente sob a luz da cafeteria.
— Este capuccino e este croissant têm um segredo — disse ela, piscando. — Mas só quem os toma com o coração aberto consegue sentir a magia.
Liam aceitou a xícara e deu um gole. Um calor bom percorreu seu peito, como se um abraço invisível o envolvesse.
— Nossa… Tem gosto de carinho — ele disse, surpreso.
Dona Celeste riu baixinho.
— E eu ainda tenho algo mais para você.
Ela colocou sobre a mesa **dois potes de vidro**.
— Quero te dar um presente — disse ela. — Mas ele só funciona se você aceitar a experiência.
Liam olhou curioso para os potes.
— O que eu tenho que fazer?
Ela apontou para os vidros vazios e explicou:
— Durante sete dias, você cuidará desses potes. Coloque um pouco de arroz em cada um, mas, diariamente, fale palavras doces apenas para um deles: “Você é especial.” “Eu gosto de você.” “Você é lindo.” “Obrigado por estar aqui.” Palavras que você gostaria de ouvir!
Liam arqueou as sobrancelhas, sem entender.
— E o outro pote?
— Esse, você simplesmente ignora. Faça de conta que ele não existe. Ou pior… fale palavras duras, como aquelas que já disseram a você e te machucaram: "Você não é bom o suficiente." "Ninguém se importa com você." "Você nunca vai conseguir."
Ele pegou os potes, ainda sem acreditar muito naquilo. Mas resolveu tentar.
Os dias passaram. No primeiro dia, Liam se sentiu estranho falando com um pote. Mas foi seguindo as instruções. **No final dos sete dias, algo mágico aconteceu.**
Quando abriu os vidros, percebeu que **o arroz que recebeu palavras doces continuava branquinho e cheiroso**. **Já o que foi ignorado… estava escuro e com cheiro ruim.**
Na manhã seguinte, Liam voltou à cafeteria segurando os potes.
— **Agora eu sei…** — disse ele com um sorriso pequeno, mas sincero.
Dona Celeste sorriu, esperando que ele falasse.
— Quando falamos palavras de otimismo, de amor, carinho, empatia… **tudo ao nosso redor se torna como o capuccino que tomei aqui: mágico.**
Ele olhou para o pote escuro e suspirou.
— Mas o outro pote me ensinou algo ainda mais importante… Se desprezarmos as pessoas, ignorarmos suas dores e projetarmos nossas frustrações com palavras de ódio e raiva… **iremos matá-las um pouco a cada dia.**
Liam respirou fundo, sentindo-se mais forte.
Foi então que algo dentro dele despertou. Ele entendeu que suas palavras e ações tinham poder. Ele era responsável pelo que escolhia plantar. Se queria ver mudanças, precisava começar por ele.
— E a melhor parte é que podemos mudar isso. Podemos escolher tratar todos com amor, acolhimento e empatia, plantando sementes do bem, transformando a vida das pessoas em momentos mágicos e florescendo juntos.
Ele olhou nos olhos de Dona Celeste, sentindo uma nova luz dentro de si.
— **E até as dores que vivemos têm um propósito.** Elas vêm para nos ensinar a sermos resilientes, a aprender com os erros e crescer mais fortes e mais conscientes.
Dona Celeste assentiu, orgulhosa.
— Agora sim, Liam… Você entendeu o verdadeiro poder das palavras.
✨ "Liam sorriu e, antes de sair, olhou para Dona Celeste com gratidão e disse, com o coração leve:
— A Sra. tirou um tempo do seu dia para me ouvir, para me ensinar… e eu sou profundamente grato por isso. Agora entendo que sempre há um jeito de transformar a dor em aprendizado, e que o amor e a empatia são como a mágica do seu cappuccino: aquecem a alma e fazem tudo florescer.”*
— E mais do que isso… Agora eu entendo. Minha jornada está apenas começando. Recebi um chamado: o de semear palavras de luz e despertar o melhor nas pessoas. Uma chama se acendeu dentro de mim, revelando que todos temos um propósito. Compreendi que palavras e ações moldam o mundo ao nosso redor, e escolho que as minhas sejam de cura, acolhimento e despertar. Quero ajudar outros a enxergarem a magia que já existe dentro deles — porque tudo o que nutrimos com amor floresce.
✨ E você? Suas palavras e ações são como o arroz nos potes: alimentam e dão vida ou as fazem escurecer e apodrecer?
No fim, nossas palavras e ações são sementes. Algumas fazem brotar jardins, outras espalham espinhos. A escolha do que plantar sempre será sua, mas a colheita, essa, é certa. 🌱
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